Livro 1 - Conspiração (último arco)
Arco VI - Conspiração
Cap. 57 - Fim
O
sol do segundo dia já estava se pondo quando o grupo chegou ao Monte Palidor. O
cansaço estava estampado nos rostos de cada um, eles tinham caminhado a noite
inteira para tentar escapar do sulfure. Por sorte conseguiram despista-lo,
embora em seu interior todos sabiam que provavelmente Tarlian havia servido de
isca. Jacques parecia o mais abatido com a escolha da barda.
-Não
fique assim ladino, ela é forte e sabe se virar. -falou Morn tentando animar o
garoto que apenas respondeu com um sorriso de canto de boca.
-Vamos
procurar alguma caverna para passar a noite. -falou Gwenh para mudar o rumo dos
pensamentos.
Por
alguns minutos até surtiu efeito e todos começaram a procurar por algum lugar
onde pudessem parar. O monte não era muito alto, mas sua extensão era longa,
precisariam de no mínimo um dia para dar a volta nele.
Depois
de quase duas horas procurando, Thargon chamou os companheiros para mostrar sua
descoberta. Ele havia encontrado uma pequena escadaria que levava até uma
caverna.
-Deve
ser um modo de atravessar o monte por dentro. -comentou Vëon. -Pela perfeição
nos degraus, eu diria que foi criada por anões.
-Acho
que não temos muitas opções. -falou Morn tomando a frente.
A
escadaria não era grande, pouco mais de dois metros, não demorou para que
chegassem na caverna. Ela era iluminada por tochas de chama continua, as
paredes e o teto cobertos por azulejos brancos perfeitamente alinhados, e o chão
de pedra não apresentava nenhuma deformidade.
-Isso
não está me cheirando bem. -comentou Jacques.
-Este
túnel deve ter sido escavado por anões da Ordem de Khalmyr, para ajudar
viajantes. -respondeu Vëon enquanto analisava as pedras.
-Vamos
ver até onde vai, qualquer coisa só temos que voltar. -finalizou Gwenh,
Lentamente
o grupo percorreu o largo túnel. Não era uma caminhada difícil e ninguém se
sentia cansado, uma leve brisa refrescava o local.
De
repente uma porta de pedra surgiu diante do grupo, no topo dela era possível
ler algumas inscrições em algum dialeto antigo, nenhum deles conseguiu identificar
as palavras. Ela estava aberta de modo convidativo, ao fundo era possível ver o
fim do túnel a alguns passos de distância.
Durante
alguns minutos o grupo ficou em silêncio, fitando a porta como se ali
estivessem todas as respostas. Morn foi o primeiro a se movimentar.
-Ficarmos
aqui não ajudará em nada. - exclamou o orc dando de ombros e atravessando-a.
Um
a um, os heróis seguiram o companheiro em direção a saída. A caminhada durou
poucos minutos, que para cada um pareceu uma eternidade. Quando chegaram ao
final do túnel, eles encontraram uma paisagem inesperada.
Longas
planícies verdes, com a grama perfeitamente alinhada ocupavam quase tudo que a
vista alcançava. O horizonte era decorado por montanhas incrivelmente
alinhadas, pra não dizer idênticas. Até mesmo as árvores eram simétricas, como
se plantadas com a mesma distância entre elas, e os animais corriam pelos
campos sempre em pares, até pararem para beber em rios com margens planas, sem
curvas ou deformidades.
-Por
Tenebra, onde viemos parar? -exclamou Gwenh.
-Em
Ordine! -respondeu Thargon descendo uma escada simétrica que levava a planície.
-Estamos no reino de Khalmyr.
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Horas
(ou anos) antes.
Khalmyr
permanecia em silêncio na espera dos últimos dois. Incluindo a sua, dezoito das
vinte cadeiras estavam ocupadas, faltava apenas a de Tauron e a de Nimb. O
primeiro não tinha o costume de se atrasar, fazia parte de sua rigidez militar.
O segundo fazia de propósito, era o deus do Caos, nada poderia estar em ordem,
e Khalmyr era o deus da ordem, ele detestava aquele caos de Nimb, embora
soubesse que um não poderia existir sem outro.
A
porta se abriu com um forte estrondo, pela porta cruzou o poderoso minotauro
com a cabeça em chamas. Ele era imponente e forte.
-Está
atrasado. -provocou Hynnin.
-Um
deus nunca se atrasa, trapaceiro -a voz de Tauron ecoou como um trovão. -Um
deus chega exatamente quando quer.
O
deus dos ladinos deu uma risada, adorava provocar os mais sérios como Tauron,
Khalmyr e Keen. Ele então se virou para a vigésima cadeira que agora já estava
ocupada.
-E
você? -perguntou provocador.
-Eu
fui mijar e me atrasei. -respondeu o deus caótico, arrancando risos do palhaço.
-E então Khalmyr, vamos começar?
O
deus da justiça se levantou, sua armadura ressoava conforme caminhava.
-Você
sabe porque está aqui Nimb, você foi acusado de traição.
-Traição?
-riu Nimb, ele então assumiu sua forma gasosa e flutuou até a cadeira vazia de
Khalmyr, então ele voltou a forma solida, mas havia um bico de pato em sua
orelha. -Traição por ter brincado com um reles grupo de mortais?
-Filhos
de outros deuses. -respondeu o juiz.
-Então
deixe que eles me acusem. Tenebra? Wynna? Hynnin? -ele se botou de pé e
caminhou até a cadeira que durante anos esteve vazia. -Talvez você Valkaria? Você
passou mais tempo com eles do que eu.
-Então
você admite que interferiu com mortais protegidos por outros deuses? -indagou
Thyatis, deus da ressurreição.
-Sim,
eu fiz isso. Mas porque eu fiz isso? -ele ficou em silêncio aguardando a resposta
óbvia, mas ninguém respondeu. -Eu sou o deus do caos, se querem ordem e justiça,
cobrem Khalmyr e não a mim. Eu estava entediado e decidi me divertir com
mortais. Seus deuses padroeiros sabiam e nada fizeram, então não sou culpado de
nada.
Ele
estava certo. Khalmyr deu de ombros e voltou a sua cadeira.
-Ok,
então iremos resolver isso apenas com os patriarcas. Peço que apenas aqueles
com filhos envolvidos permaneçam aqui, os outros podem voltar a seus reinos.
Maioria
se levantou. Apenas Hynnin, Tenebra, Wynna, Alihanna e Valkaria permaneceram na
sala, além de Nimb e Khalmyr.
-Um
dos seus está envolvido Tauron. -falou Khalmyr para o deus da força.
O
guerreiro minotauro parou e encarou os olhos dos demais deuses, havia desprezo
em seu rosto.
-Apenas
um traidor, não perderei meu tempo com seres assim. -finalizou dando as costas.
-E
eu que sou o caótico. -provocou Nimb.
-Pois
bem, vamos votar então. -finalizou Khalmyr batendo na mesa.
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O
grupo caminhou durante horas até alcançar o perfeito castelo simétrico que se
erguia no centro exato de toda a planície. Era feito com pedras lisas,
completamente encaixadas, sem nenhum vão ou deformidade entre eles. Chegava a
assustar de tão perfeito. Na porta um anão, vestido com os mantos de Khalmyr
esperava o grupo se aproximar.
-Estávamos
aguardando vocês.
-Nos
aguardando? -perguntou Arwen.
-Calma
druida, esta jornada mentirosa chegou ao fim. Me acompanhem para que possam
entender.
Ele
deu as costas e partiu em direção ao interior do castelo, com o grupo de
aventureiros em sua cola. Eles caminharam durante alguns minutos pelos
corredores de pedra e por alguns salões, todos estavam vazios.
Por
fim eles pararam diante de uma porta de madeira, o anão apenas apontou para ela
e se afastou. Os guerreiros ficaram parados, encarando a perfeita porta. Então Morn
respirou fundo e a abriu.
Havia
um amplo salão com vários quadros do deus da justiça e algumas armas de decoração,
em seu centro tinha uma mesa de madeira com vinte cadeiras, mas apenas algumas estavam
ocupadas. Na ponta oposta ao grupo estava Khalmyr, seu avatar tinha a mesma
altura de Morn, mas mesmo assim todos sentiram como se fossem infinitamente
menores que o deus. Na verdade eles se sentiam menores que qualquer coisa ali.
-Se
aproximem. -a voz do deus ecoou pelas paredes e atingiu seus ouvidos como explosões.
Cautelosamente
eles se aproximaram da mesa, pela primeira vez viram os rostos dos demais
deuses. Como esperado, lá estavam Tenebra e Wynna, as mães de Gwenh e Vëon. Mas
então eles congelaram, incrédulos no que viam. Como puderam ser tão idiotas?
Era como se todas as respostas atingissem suas mentes de maneira tão óbvia que doía.
Como
era possível Jacques ter perdido sua memória e nem mesmo eles reconhecerem o
ladino? Que tipo de pessoa seria capaz de enfrentar um dragão sozinha? E
principalmente, quais as chances de aventureiros tão diferentes dos mais
distantes pontos do reinado, receberem a mesma carta de um vilarejo tão
distante e desconhecido?
-Você!
-gritou Morn puxando seu machado e apontando para o velho sentado em uma das
cadeira.
Todos
os guerreiros sacaram suas armas, mais por instinto do que por vontade de
lutar, mas o alvo apenas gargalhava. Com um movimento das mãos do deus, todas
as armas caíram no solo.
-Tenham
calma meus caros. Não é muito "sadio" apontar armas para um deus.
-provocou Nimb. -Principalmente pra mim.
Continua... (abaixo)
Livro 1 - Conspiração (último arco)
Arco VI - Conspiração (penúltimo capítulo)
Cap. 58 - Recomeço
Todos
permaneciam em silêncio, com exceção de Nimb. O deus do caos havia conjurado
uma galinha frita para comer, o problema era que ela estava viva e ele tentava
pega-la com uma espátula de gelatina.
-Você
está caçoando de nós? -gritou Morn. -O que diabos está acontecendo aqui?
-O
que você está fazendo aqui? -perguntou Thargon para Linnáe.
-Não
é obvio? -falou Albino, provavelmente o mais calmo do grupo. -Ela é uma deusa,
assim como todos os outros. Valkaria, não estou certo?
Todos
os deuses encaravam o elfo, como que esperando uma explicação. Até mesmo Nimb
fez sua galinha desaparecer e voltou para a cadeira.
-Como
você descobriu? -perguntou a deusa da ambição.
-Agora
tudo faz sentido, desde o começo você esteve mais preocupada com a Laurëa do
que com o resto do grupo. Principalmente quando descobriu que ela era clériga
de Valkaria. -completou Albino.
Todos
os aventureiros estavam incrédulos, pois aquilo fazia todo o sentido.
-Então
o palhaço e Hynnin. -exclamou Arwen. -Por isso Cavendish estava sobre suas
ordens e...
-E
por isso me capturou. -finalizou Jacques apavorado.
O
palhaço começou a aplaudir os aventureiros de modo sarcástico, como se os
lidasse com crianças.
-Finalmente
descobriram tudo. -falou ele. -Achei que nunca chegariam ao óbvio.
-Chega
de conversa. -falou Khalmyr com sua voz firme. -Eu os trouxe até meu reino para
que saibam o que foi decidido em seu julgamento.
Os
guerreiros gelaram, eles haviam sido julgados sem nem saber o motivo.
-Como
podem ver, cada um de seus respectivos patronos participou da votação e foi
decidido que vocês não tem culpa sobre as atitudes de um deus louco,
principalmente com suas divindades compactuando com isso. -o deus da justiça
fez uma pausa e encarou os irmãos deuses. -Com isso, chegou ao fim essa
aventura louca de vocês e agora cada um deve partir em busca de seu próprio
destino. Agora cada um partirá com seu respectivo deus e esse assunto estará
terminado aqui.
Os
aventureiros não sabiam o que dizer naquela situação, os deuses nem mesmo
perguntaram o que cada um queria. Tudo terminaria de uma forma tão banal, como
se nunca tivesse existido.
-Eu
não aceito isso. -esbravejou Morn chutando uma mesa. -Não podem nos proibir de
continuar o bando.
-Esse
bando não passa de um devaneio da cabeça de um velho louco. -falou Valkaria. -O
que isso lhes trouxe? Morte e sofrimento. Se eu não estivesse naquele pico vocês
teriam sido mortos pelo dragão, ou talvez estivessem mortos em Dagba se não
fosse pela interferência de Tenebra.
As
palavras da deusa calou o grupo de heróis por alguns minutos.
-Qualquer
grupo enfrenta perigos minha senhora. -falou Vëon. -Seja para simplesmente
salvar um vilarejo ou enfrentar um deus.
-Isso
não e uma opção mestre Vëon. - finalizou Wynna, havia tristeza em sua voz.
-Você voltará para a academia e cuidara de seus afazeres, ponto final.
O
gênio se calou diante da deusa, como uma criança repreendida pela mãe. A deusa
da magia se aproximou do feiticeiro e o abraçou, imediatamente os dois
desapareceram.
-Lá
se vai o primeiro. -sussurrou Nimb.
Valkaria
lançou um olhar reprobatório para o deus caótico, mas ele apenas riu. O próximo
a deixar o grupo foi Arwen, que partiu ao lado de Alihanna, mãe da natureza sem
nem mesmo se despedir dos companheiros.
-E
então Jacques, você virá comigo ou terá que ser pela força novamente?
-perguntou Hynnin de modo assustador para logo em seguida começar a gargalhar.
-Estou brincando, você será bem vindo em meu circo como um de meus escolhidos,
se não aceitar, irei envia-lo para onde quiser.
-O
que você acha? -perguntou o ladino para sua mente.
-Não
confio nele, peça que ele deixe Khalmyr nos enviar para Valkaria. -respondeu
Sardo.
O
garoto fez o pedido para os deuses, Nimb e Hynnin riram da resposta de Jacques.
O deus da trapaça aceitou o pedido e Khalmyr enviou o garoto para a capital do
reinado, para logo após ser a vez de Hynnin desaparecer.
-Também
partiremos. -avisou Valkaria.
-Para
onde minha senhora? -indagou Laurëa.
-Para
o meu reino. Você ficará comigo em Odisseia até quando quiser. -respondeu a
deusa da humanidade com um sorriso amável no rosto.
Laurëa
se despediu dos companheiros com lágrimas nos olhos, durantes os últimos meses
aqueles guerreiros tinham sido a família que nunca tivera. Ela então abraçou
sua guardiã, tentando esconder a dor que sentia no colo da deusa, e as duas
desapareceram.
Restavam
apenas Albino, Morn e Thargon no salão. Antes que os deuses dissessem algo, o
elfo se adiantou.
-Minha
senhora, eu gostaria de não ser enviado para Dagba. Não agora. -pediu decidido.
A
dama da noite abriu um sorriso bondoso, ela entendia os sentimentos do elfo.
-Não
irei manda-lo para lá agora. Você está livre para ir onde quiser, pois eu sei
que um dia você voltará para casa.
-Eu
gostaria de ir para o continente do sul, em Lamnor. -pediu o elfo, provocando
espanto nos demais. - Acho que
lá conseguirei me tornar forte o suficiente para um dia me opor aos deuses e
suas loucuras.
A
deusa abraçou seu guerreiro como uma mãe orgulhosa com o filho.
-Você
será querido. -finalizou dando um beijo na testa do elfo, que desapareceu. Imediatamente
o rosto da deusa mudou para uma feição de ódio ao encarar Nimb, e então ela também
sumiu.
-Ok,
e nós? -perguntou Morn.
Thargon
era quem provavelmente estava mais abatido de todos, não apenas pelo fim do
grupo, mas por que pela primeira vez ele se sentiu aquilo que sempre soube ser,
um desertor. Nem mesmo o deus por quem tanto rezou esteve ao seu lado como os
demais estavam de seus devotos.
-Não
fique assim minotauro. -falou Khalmyr. -Tauron apenas vê força bruta e maldade.
Eu vejo justiça e caráter. Desde sua demonstração de bravura em Kagett eu lhe
tenho acompanhado e dado minha benção. Durante todo esse tempo vi você fiel a alguém
que lhe desprezava. Quero apenas que saiba que tem um deus que respeita sua
bondade mais que sua lealdade. -ele se virou para o orc também. -Quero que os
dois saibam disso, vocês são grandes, não apenas na força, mas em seus corações.
Prova de minha benção, irei enviar ambos para um lugar que poderão chamar de
lar.
Então
os dois guerreiros desapareceram e apenas os últimos dois deuses permaneceram
na sala. Nimb fez um movimento com as mãos e um tabuleiro de xadrez surgiu
entre os dois. Khalmyr se sentou em sua cadeira e fez surgir suas peças, de mármore
branco e impecáveis. Nimb também fez surgir as suas, caóticas e distorcidas, os
cavalos eram na verdade Laurëagos e as torres cogumelos. De um lado a ordem, do
outro o caos. Mas era apenas um jogo de xadrez.
-Você
vai se arrepender disso Khal. -falou Nimb de olhos baixos.
-Isso
é uma ameaça? -respondeu Khalmyr sem erguer os olhos.
-Não
meu caro, apenas uma intuição. -respondeu o velho de cartola.
Khalmyr
colocou a mão em um de seus peões e fez seu primeiro movimento.
Era
apenas um jogo de xadrez.
________________________________
Cosamhir,
reino de Tyrondir
Thargon
surgiu no meio da praça central. Ao lado ele via a loja onde estava a taverna em
que conheceram a barda. Agora ele entendia as palavras de Khalmyr. O guerreiro
pegou seu machado e caminhou lentamente para o único lugar que suas pernas conheciam
o caminho. Lá estava a pequena casinha de dois andares, feita de madeira com
detalhes de barro. Uma pequena fumaça saia da chaminé. Ele se aproximou, e
antes que pudesse bater à porta se abriu.
-Você
voltou rápido, a comida ainda não está pronta capitão. -falou o médico.
-Por
favor senhor Niguel, apenas Thargon. -respondeu o guerreiro com um sorriso no
rosto.
_______________________________
Ralandar,
reino de Lomatubar
Ele
conhecia bem aquele vilarejo. Quanto tempo desde que partira dali atrás da tal missão
em Koonji? Agora tudo parecia tão distante e sem importância. Será que isso era
obra de Khalmyr? Ele não se importava, nunca foi muito religioso, apenas quando
convinha.
Ele
caminhou até a taverna, algumas crianças na rua gritavam seu nome, como se um herói
estivesse voltando de uma longa guerra. Provavelmente teria que contar algumas histórias
para essas crianças depois, ou não teria paz. Histórias, tudo parecia tão
estranho, como se tivesse sido um sonho.
Então
seus pés pararam, ali estava a taverna do velho, onde tudo havia começado. As crianças
ainda gritavam, alguns bêbados o saudavam. Então a porta se abriu e dela saiu o
humano careca de bigode farto, ele tinha lágrimas nos olhos, como um pai que vê
seu filho depois de anos. O velho correu e abraçou o orc, em quantos lugares do
reinado isso acontece? Nenhum provavelmente.
-Seu
idiota, demorou muito. Podia mandar uma carta, ou não sabes escrever? -soluçava
Gin.
-Calma
velho, eu voltei pra casa. -finalizou Morn.
Continua...
___________________________
N/R: Capítulo duplo pessoal o/
Com isso teremos apenas mais um capítulo para o final deste livro. Semana que vem encerramos o Conspiração.
Com isso teremos apenas mais um capítulo para o final deste livro. Semana que vem encerramos o Conspiração.
Vou colocar uma curiosidade pequenininha em suas cabeças: este capítulo 58, foi a última vez que os protagonistas apareceram. Mas ainda tem um último mistério para ser revelado no 59. Qual será????
Não percam semana que vem o capítulo final do primeiro livro de BdNM. o/
Até lá.
Olá
ResponderExcluirAdorei esses dois capítulos. Fiquei curiosa para saber o que vai acontecer no capítulo 59.
O último capítulo já vai ser um "empurrão" para o livro 2.
ExcluirEle vai revelar os motivos de tudo que aconteceu durante o primeiro livro, principalmente essa "preocupação" de Nimb, que o levou a manipular os heróis. :D
Até hoje não tomei coragem pra ler a história toda,mas acho que esse fim de semana sem falta eu leio .
ResponderExcluirBeijos :*
Semana que vem vou liberar os pdf's de todos os arcos e um do livro completo. :D
ExcluirSem contar que em junho vai começar um resumão de toda a história. :D
Cada vez melhor!! E que venha logo o capítulo 59!!!!!!!
ResponderExcluirComo estou bem atrasada com os capítulos acabei não lendo eles ainda, mas espero que consiga colocar os capítulos em dia logo =)
ResponderExcluirVisite o blog "Meu Mundo, Meu Estilo"
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Eu estou acompanhando as postagens do blog tem pouco tempo e nao tive a oportunidade de acompanhar desde o primeiro capitulo, mas eu gostei dos comentarios e estou curioso sobre esta historia.
ResponderExcluirMais um capítulo que eu deixo de ler por não conhecer toda a história :(
ResponderExcluirMas espero poder acompanhar desde o início o próximo :)
Como falei... preciso me atualizar e ler um monte de capítulo ainda =(
ResponderExcluirAgora que estou de férias vou pegar para ler todo, hehe.