
Título: O Teorema de Katherine.
Autor: John Green.
Editora: Intrínseca .
Ano: 2013.
Páginas: 304.
Sinopse: Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam.
Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.
Colin é um nerd em plena crise de identidade. Já não sendo
mais novo o suficiente para ser considerado um garoto prodígio ao mesmo tempo
em que seu Q.I apesar de alto nunca o levou a alguma descoberta que o fizesse
gênio. Ah, uma coisa estranha sobre Colin é que a vida dele segue um padrão.
Colin namora apenas Katherine’s que invariavelmente irão dá um pé na bunda do
rapaz. Não importa se demorar 2 minutos ou 343 dias, ele vai ser chutado.
Depois de levar o fora da Katherine nº 19, Colin resolve
cair na estrada com seu amigo Hassan (impressão minha ou os personagens do Sr.
Green adoram uma viagem de carro?), com destino a lugar nenhum no meio do nada,
mas conhecido como Gutshot. Lá eles conhecem Lyndsey, uma adolescente
carismática e popular, e Hollys, que acaba oferecendo um emprego para que os
garotos registrem a história da cidade.
Com a intenção de virar um gênio Colin decide usar seus
fracassos amorosos para criar um teorema a fim de prever o término de todos os
relacionamentos amorosos. Mas, nem toda a inteligência de Colin parece
colaborar quando seus cálculos não chegam a um sentido comum.
A frustração toma
conta do nosso gênio. Até ele perceber que não está levando em conta um dado
importante. O passado sempre segue uma lógica, enquanto que o futuro... Ah, o
lindo, imprevisível e completamente volátil futuro, que não se dobra a
constantes, conjuntos, ordens, e nada que se possa antever.
Trechos:
“É bom quando alguém significa alguma coisa pra você, é bom
sentir falta de alguém quando ele vai embora.”
“Conforme os feixes de rodagem iam passando, ele pensou na
distância entre o que prevemos e o que vai acontecer. E no espaço criado por
essa distância. Havia espaço suficiente para reinventar... espaço suficiente para
se transformar em algo [...] Para refazer a história de um jeito melhor e
diferente... Espaço o suficiente para renascer, quantas vezes quisesse."
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